terça-feira, 6 de agosto de 2013

RESPIRANDO POESIA








             POESIA OCULTA BRADOCKIANA
        A GRANDE LITERATURA BRADOCKIANA UNIVERSAL



OS FANTASMAS DAS REUNIÕES POLÍTICAS

( leos e áspis )

série: ) poesia oculta (


- Naquela sala; quadrada...
carpete no chão...
tem gente que nem pisa no chão...
chão de estrelas...

naquela noite não havia nenhuma estrela...
em uma intervenção fervorosa...
outras histórias de articulações falhas...
lhe colocara contra a parede; sobre um documento,

que em mãos não chegara...
pensamentos pesados; (...)
orgulho, bajulação; hipocrisia...
a irá...

discurções que não levam a nada...
é ai onde o Egrégora da politica se alimentara...
larvas astrais...
vampiros espirituais...

se procriam em reuniões politicas...
um ciclo de cadeiras de plástico branca...
magia branca...
"Florbela Espanca...

a política e cíclica...
a reunião estava lotada...
muita gente...
mentes fracas...

quorum não qualificado, mas quantitativo...
energias conjuntas, congregada...
formara um Egrégora nas discursões acirradas...
longas retóricas...

retrógrado...
retrô...
Leos e Áspis são gerados...
intervenções fora de pautas...

conversas paralelas...
não se consegue avançar...
o clima pesa...
pesadelo...

pensamentos carregados...
memória fraca...
larvas astrais que impregnam nas auras...
e as propostas não consegue serem formuladas...

discórdia, desentendimento...
verdadeiramente não se avançava...
debates fantasmas...
pensamentos longe...

a discussão fica alongada...
impasse no meio da sala...
Leos e Áspis se fartam...
se alimentam de pensamentos pesados...

é de botar medo no camarada/companheiro...
a reunião dura horas...
as larvas astrais repetindo tudo isso no infinito...
não deixam os militantes irem embora...

o Egrégoro é um espírito formado pelo pensamento em uma coisa só...
ideias de congregação...
um único ideal...

a hora avançada...
a reunião cada vez mais tardara...
discurções que não levam a nada...
Leos e Áspis vão a farra...

deliciosa energia dos militantes tiram...
estas larvas...
mas é daquele que não fala...
Leos e Áspis "cai matando" verdadeiramente se farta...

mas sobre pensamento longos; ininterruptos sentimental...
abre um portal...
uma porta...
do plano politico para o plano sentimental...

conseguira através de alguns pensamentos penetrar o demônio da vida pessoa...
AH... MEU CARO LEITOR OU LEITORA,! ele não brinca em serviço...

trás as lembranças dos vícios...
amores interrompidos...
finais de relacionamentos...
"cuidado para não acabar sozinho."

- disse ela olhando em seu olho... -
ele sem ao menos piscar o olho lhe dissera:
"os escritore vivem sozinhos."
- ela baixou a cabeça e fora embora... -

conseguira voltar a reunião...
mas não mais sabia aonde estava...
tentou sair da reunião; mas nem o banheiro ele acertava...
pagou pau...

era o demônio da vida pessoal...
sabe o ponto fraco daqueles que amam...
ele vem a este plano em forma de criança...
" - Quem concordar com estas propostas levante a mão..."

-disse a condutora do processo...
ninguém ousou a dar um veto...
finalmente as propostas foram formadas...
encaminhadas...

para a grande conferência...
pensamentos juntos fazem a diferencia...
lá outros Egrégoras serão canalizados...
sugando os ideais políticos dos presentes...

sob os quadros de artes plásticas...
político fantasmata...
fora gerado...
pensamentos binários...

o certo flerta com o errado...
faz parte do processo o participante discordar...
tem que participar para mudar...
o demônio da vida pessoal também estará por lá.
/ Antonio Frabato/
AUTOR OCULTISTA:
em:26/07/2013/
às: 00H04MIN.
 
                        SAMUEL ABREU(SAPIENS)
                              I – Pretérito Imperfeito
 E eu vagava, solitário em meio ao caos, Um ser em meio ao imenso universo, Escuro e frio, distante do que eu achava ser Realmente o lugar de onde não devia ter saído, Indo cada vez mais além do que podia Pensava não ter mais limite para o que sentia E sentia não ter mais o que querer como necessário, Havia largado aquilo que mais prezava E de mãos abertas e coração fechado, Vazio e amargurado, caminhava, Como alguém que não queria enxergar, Por vontade própria, por muito ignorei Desejos que me valeriam sentir, E palavras de muitos que me quiseram Mais do que um bem qualquer, comum, Um certo amar, um certo cuidar, Continuava, assim, sozinho, Aos cuidados apenas das vozes que se acumulavam Em meus pensamentos, E em caminhos cada vez mais tortuosos Enveredava-me, não como um desbravador, Mas como alguém que se perde em si mesmo, E sabendo ter, mas por hora, não queria encontrar a estrada De volta ao meu eu, meu antigo eu, Que não me provocava nenhum tipo de saudosismo. Aparentemente parecia estar em conforto Com as desilusões efêmeras Dos corpos que a mim se entregaram, Das bocas que me prometiam com ar de desejo Mais daquele sentimento de fulgor fugaz, Das mãos que me concediam caricias, Dos olhos que me juravam um amor corriqueiro, Estava, assim pensava, feliz com tudo aquilo Que me deixava saciado e completo por pouco tempo, Em horas, o vazio me consumia por inteiro Novamente, sem misericórdia Tanto da minha carne quanto meu âmago. Tudo era momentâneo Ao passo que as horas se passavam Sem que eu me desse conta de tal E junto ao tempo, que se ia em desperdício, Um pedaço de meus sentimentos se esvaia, Repleto de incertezas e sem razões Por um punhado de incontáveis dias Que pareciam não ter fim Vivi como quem não vive, Estava como quem não está, Era como se não fosse, Sentia-me como apenas um, mais um, Um invólucro vazio, de ânsias extintas, Sem identidade, um corpo que vaga, Indigente, sem amor, talvez Somente o amor próprio. Sabia eu, que não era o único A sentir o que sentia, a viver o que vivia, A dor é uma constante na vida de muitos outros E o sofrimento por vezes Toma as redias e leva-o a sentir O que jamais irá querer novamente, Mas que ao menos irão te fazer calejar E amadurecer de forma bruta. E minha vida ao longo de um indeterminado tempo Seguiu-se assim Vazia em quase todos os sentidos possíveis E prováveis que se possa imaginar. Passei a ser o avesso do que outrora era, Contradição seria o sobrenome que me cairia bem. Mas em mim ainda resistiam resquícios De minhas vontades verdadeiras, Dos sentimentos que perduram ao árduo, Daquilo que não se dilui com o fútil, Resistiam desejos e sonhos Que sempre fizeram-me ter a visão De valorizar o que preenche o vazio da alma E não o que apenas sacia o prazer da carne. 
         
                                  Dany WR
                            A um ser possesso

Tem um olhar de quem é possesso: Esbugalhado, vermelho em excesso.
Um riso estranho, endemoninhado,
Satã em seu corpo está encarnado
E dele não sai, e nem quer sair!
A noite inteira passa sem dormir,
Na cama se deita e, fingindo, ronca;
Espera um ruído pra impor a bronca.
E tem uma língua inquieta e ferina
Que maldiz tal qual o demônio em surdina.
"Língua maldita, que quebra até osso,
Por que não lhe quebra também o pescoço?"
Desejar-lhe morte não é querer mal,
É querer sair desta vida infernal
Que me condenaste a viver sem viver.
Meu Deus, por favor, livrai-me deste ser!
Perdão, oh Senhor! Me equivoquei.
Este ser tão podre não criastes, sei.
Então vou pedir que o diabo o carregue!
E se tiver, além do corpo, uma alma... Pegue!

                                                                Dominique Alves
 
                                                       GOTIC

Derramei a ultima gota vermelha
na estrada da ilusão
desse sangue que goteja
desmarcando uma paixão

cada gota,
um esquecimento
em cada esquecimento
uma dor

em cada dor
um pedido de socorro
em cada gota um amor

brotará,
neste chão manchado
rosas, repletas de espinhos
que se alimentarão de cada gota
do meu sangue o gotejado
no meu caminho

cada gota de esquecimento
em cada esquecimento
uma cicatriz,
das rosas negras que britaram
dentro do meu peito
criando tua raiz.


                                   IVONE GOMES
                         Um gozo.

Posso gozar só ou acompanhada.
Posso gozar de amor e de carinho.
Posso gozar alto ou baixinho.
Tanto faz.
Gozar com a conversa do amigo.
Gozar com a boa leitura, que me convém.
Gozar da felicidade do outro também.
Mas, posso ser egoísta e mesquinha.
Quem é assim goza sozinha.
E não divide o seu devir, com mais ninguém.
 
                                   soryssoryssorys

A GUERREIRA DOS MEUS SONHOS

De teu ruivo cabelo
só conheço a cor
do teu olhar
a certeza que não é
e nunca ira me fitar

das verdades da vida
vida tua me inspira

não sei o que seja
expectativas de finais felizes

só sei que realidade
já é uma amarga,
felicidade

sua face realista
já me realiza

te quero,
te desejo,
imenso ao te ver

não dispenso sua presença
mesmo que imaginado

não sou rei
de nenhum tostão furado

mas, sou rei
no que sinto

mesmo que não aja
a sintonia preferida
ao seu dispor.


: Cicero Reinaldo Syros
 




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