POESIA OCULTA BRADOCKIANA
A grande literatura bradockiana universal
FRAGUIMENTO DA TERRA DOS MORTOS
(os portões do cemitério parte: IV)
série: ) poesias de cemitério
- JÁ PASSA DE MEIA-NOITE, A MORTE SEM SUA FOICE...
"VAMOS LÁ NAQUELE VELHO CEMITÉRIO?..."
DISSE O RAPAZ PRA LÁ DE ALTO!...
"VOU NADA, CARA!...
LÁ TEM FANTASMAS!..."
RESPODEU O SEU AMIGO, COM UMA GARRAFA DE VINHO.
"ESPÍRITOS?...
VOCÊ ACREDITA NISSO,
EU, SÓ ACREDITO NESTE VINHO..."
RETRUCOU O CERTO RAPAZ.
"NAQUELA TERRA NÃO A COMO TER PAZ;
JAMAIS PERTUBE ONDE O POVO JAZ..."
AURORA JÁ CHEGOU...
O VINHO TERMINOU; E ELE NUNCA MAIS AVISTOU; AQUELE MISTERIOSO RAPAZ...
NUNCA MAIS.
(O ANDARILHO DOS CEMITÉRIOS) AUTOR:
soryssoryssorys
O DESPERTAR DE UMA INFÂNCIA
:Cícero(syros)reinaldos
A infância me revelou uma alma precose.
Sobre a mão firme e calorosa de minha Mãe (tão ingênua quanto eu),
de passo a passo, de calçada em calçada, vi o contraste entre a Arte e o Desastre, Luxúria e fome.
Chorei ao ver os chamados "loucos", serem zombados, humilhados,
repousando entre o chão e o papelão.
Enquamto a mim, agasalhado, tinha minhas primeiras lições sobre a palavra "revolta"
hoje sei que tanto faz ser enterrado ou jogado numa vala.
o inportante e aprender e transmitir nosso conheçimento para as próximas encarnações.
Pois a verdade não aceita esmola, apenas Amor e caridade.
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