POESIA OCULTA BRADOCKIANA
A Grande Literatura Bradockiana Universal
A PERCEPÇÃO DE UM CEMITÉRIO
(os portões do cemitério)
série: )poesias de cemitério (
- O SEU MURO É ALTO, MAS JÁ FOI BAIXO...SUA TERRA USADA PARA FEITIÇOS...
O VERMELHO ARREBOU; TOMA AS COVAS...
DE UM AVERMELHADO...
O CEMITÉRIO É A CIDADE DOS DEITADOS...
UMA CRUZ DE PLÁSTICO...
OS PORTÕES OXIDADOS...
CADEADOS ENFERRUJADOS...
UM VULTO MEXE COMIGO...
ME ARREPIO!(...)
SOLTO UM GRITO!!!: "SAAI... DAQUI!"
AS ROSAS MUMIFICADOS, AGOADAS POR NINGUÉM...
A ÁGUA EVAPORA NO ALÉM...
UMA CRUZ DESTRUIDA SUA MADEIRA PODRE...
ENFERRUJADOS PREGOS...
UM HOMEM ME OBSERVA...
PISO EM 'MERDA'...
TENTANDO ABSORVER A ESSÊNCIA DE UM CEMITÉRIO.
(o andarilho dos cemitérios)
EM:02/10/2011/.
ÀS 15:44HRS.
Olhos grávidos
Perdi o peso do corpo
A visão e a mente sumiram
A negra luz me encheu de vazio
Quando voltei, a minha alma estava fora do corpo.
Com minhas mãos físicas segurei minha alma
Era a alma de um homem comum
Ela estava encharcada de culpa
Não se sentia merecedora dos seus desejos
Sentia a dor dos homens e das tristezas do mundo
E resolveu ser do tamanho exato do meu corpo
Meu sangue resolveu ferver perante tanta “santidade”
E pedi para a água que caia que também purificasse minha alma
Ela fez o que deu
Tirou um pouco da culpa, perfumou e esfreguou a alma.
Levei-a ao fogo para uma total purificação
Até ela deixar queimar cada célula-ego do seu universo
Ela ardendo compreendeu:
A culpa é egocentrica
A generosidade é egoísta
A adversidade a melhor professora
O mal é bom
http://olhosgravidos.blogspot.com.br/
SAMUEL ABREU (SAPIENS)
Eis que surge um poeta
"O dia passa
Lotado de pessoas,
Mentes, mortos, mitos,
Multidão,
Poucos destacam-se,
Sempre apressados,
Vem e vão,
No meio de tantos
E do caos
Alguém parece não notar ou se importar
Com a correria da vida.
Eis que dos olhos inertes
Que apreciam o turbilhão a sua volta
Devorar lentamente a vida,
Da pura inocência
De apenas enxergar
O que os demais ignoram
Faz-se
Poesias.
Eis que das simples mãos
Que rejeitam o trabalho mecânico, escravo,
Emprega-se o desejo ávido
De escrever.
]Eis que do corpo languido
Sem credito e ofuscado
Porem
De intelecto liberto e forte
Surge a revolta
Silenciosa, concisa, madura.
]Eis que da indignação
Incontida no âmago
Faz fluir na voz
Palavras seguras
Que acalantam os ouvidos parcos
Dos moribundos
Preenchendo o vazio dos cansados
Com um resquício de esperança.
Eis que a cada passo dado
Tropeços são inevitáveis
E sonhos esmagados por mãos de ferro
São transpostos
Dando lugar a novos limites
A serem ultrapassados.
Eis que as crenças são extintas
E as descrenças são negadas,
Que os temores esvaem-se
E a ousadia repele-se,
Eis que a criatividade superlota
E transborda,
E as deficiências tornam-se
Eficazes.
Eis que o ser transtornado
Rebela-se
Contra tudo
E contra todos.
Como o próprio diz:
“O medo encoraja
E a coragem amedronta.”
Eis que ao fim do dia
O até então calmo observador
Por todos agora é observado.
Eis que da tortura e melancolia do dia
Faz-se do inusitado brotar poesia.
Eis que surge um poeta."
escrito por Samuel Abreu
SORYS SORYS SORYS
PELOAPELO
:CÍCERO(SYROS) REINALDOPelos meus erros e acertos
pelos meus sentimentos e exageros
pelo grito e o silêncio
pela dor e pelo alívio
pelo desejo e a frieza
pelo cuspe e a nobreza
apelo pra que me esqueça
suma, canse, desapareça,
ou siga o eco dos meus apelos
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