POESIA OCULTA BRADOCKIANA
A GRANDE LITERATURA BRADOCKIANA UNIVERSAL
A LADRA DE POESIAS
( o rádio 13 parte: III )
série: ) Poesia Oculta (
- E a feira queimava...
em um sol de derreter o asfalto...
lotada, o sol queimava...
as cabeças viajantes...
valores, amantes...
viciadas...
desempregadas...
putas noiadas...
tarados e taradas...
mas o povo não deixa a feira...
compravam mais e mais compravam...
negociavam...
a feira se alimentava...
alimento...
um pastel olioso...
um caldo de cana que embriaga...
e lhe derruba se você estiver de jejum...
ambulates...
por cima de ambulantes...
o feirante vai vendendo....
o comprador vai comprando...
mas tem o ladrão MEU CARO LEITOR!
que também tem que trabalhar...
ele ou ela, agromera para furtar...
mão de pena...
a garota desesperada: "Roubaram o meu celular...
aonde posso anunciar... a quem devo denunciar?"
"lá na rádio da estrada..."
- responde o fiscal. com 'bafo' de cachaça -
"moço esse celular me custou os olhos da 'cara' ..."
de 'cara' com a sua beleza...
uma mulher tão rápida em bater carteiras...
desapareceu no meio do ṕovo...
ele roubou de novo...
ninguém pode fazer nada...
"a feira quando não enlouquece, mata." ...
um inferno no coração da cidade...
um rio sem paisagem...
um grupo de fiscais apreende irregulares mercadorias...
o supervisor é agredido, leva um murro na boca...
e chama a polícia...
a feira começara ao meio dia...
e a tarde arde...
no almoço a pimenta arde...
nuvens negras uma possivel chuva anucia...
embaixo do banco...
a lona faz um 'bucho' ...
um feirante surdo...
já o outro é meio cego...
existe o céu, a feira e o inferno...
o rádio 13 capita sons pedindo apoio...
ajuda, socorro! (...)
"QUAL É O SEU TQH?"
- dissera o supervisosr 77 pelo transceptor -
"QSL!?"
- mas o rádio estava quebrado -
o retorno do rádio 13 mau assombrado...
por outro rádio quebrado escuta-se uma forte discursão:
" Bom dia senhor, olha não pode não! viu? infelizmente...
senhor..."
"Eu não tiro não; senão o sol vai bater e queimar minhas mercadorias, e nem você e nem o prefeito irá pagar isso Eu tenho certeza!"
- exclama o homem possesso -
existe a feira, o céu e o inferno...
pelas frenquências habitam espectros...
inventam mentiras...
ilusorias brigas...
as feiras são mundos paralelos...
ambos universos...
Prometheus era um Deus ladrão...
e seus dissipulos não bricam...
roubara o fogo dos deuses...
ladra tão rápida quanto bonita...
furta a mão de pena, sob a luz do dia...
com a volocidade da luz, que em apenas um segundo pode
dar sete voltas em nosso planeta...
e a feira entra em processo de despedida...
e que assim seja! (...)
os ônibus vão saindo...
enormes em sua pompas...
carregados de compras...
da maior feira ao ar livre do mundo...
infinitos produtos...
mas a ladra não vai embora...
seus 'comparsas' colocam uma bicicleta em uma roda só...
obstruindo, bem no meio da feira...
idoso desatento, levara sua carteira, roubara o dinheiro...
era sua aposentadoria...
furtara de seu bolso, o dinheiro todo ...
dar sinais de término, mas não termina...
desce sangue e ectoplasma pelo rádio que nem existia...
fantasmas diurnos vão embora com o fim do dia...
trasnsceptores amaldiçoados...
"HT" assombrado...
totalmente descarregado...
frequẽncia baixa...
"QSJ" na carteira...
botara aquele certo fiscal...
crente que não estava sendo observado...
monitorado...
fora filmado...
na sala do diretor:
- Pegando toco, seu fiscal? vá para casa!"
- Determina o diretor -
mas o fiscal não foi...
por ali ficou...
"não peguei nada não senhor..."
- Alega o fiscal cara de pau -
"isso é 'cruzeta' daque 'cabra safado'!"
"mas você foi fimado!"
- Exclamo o diretor, que com seu cinismo, ficara irritado -
e a feira se arrasta...
termina o crepúsculo...
não deixam a feira, aqueles fantasmas...
a noite chega...
a saideira, mais uma vez a ladra atuava...
dessa vez dera um "bote", caderninho de anotações
mirara, sugou o ar, encheu os pulmões...
praticar o furto...
é outro mundo...
a maior feira ao livre do mundo...
levara se perdendo por entre as poucas pessoas que ensistiam em piruar na feira...
uma ladra de carteiras...
levara o cardeninho...
mas dinheiro não existia...
era apenas poesia...
a feira se cala...
o rádio 13 não mais falara...
em um local mais calmo, lera todas a poesias...
sobre todo aquele dinheiro...
diferentes objetos ela furtara...
chorara com uma das poesias...
emocionada! com um velho e simples cardeno de bolço...
era "A POESIA E A LADRA".
no retorno do rádio 13 parte trẽs...
aprisionou a alma do povo...
sem noticias boas...
pelo rádio mau assombrado...
noticias de discursões...
brigas, apreensões...
a feira "podre de ladrões "...
pedidos de apoio...
pelo rádio, um último contato:
uma voz misteriosa...
não indentificada...
se pronuncia, tipo assopro: (...)
" em dias, a feira começa de novo" ...
- pelo rádio sobe um forte odor de enxofre e cachaça - ...
o último ponto da bateria desaparece...
no sul do agreste...
o rádio 13 cala-se.
/O SUPERVISOR 77/
autor ocultista.
( poema inspirado e construido sobre maior feira ao ar livre do mundo ). FEIRA DE Caruaru.
em 11/09/2013/. às 10H18MIN.
SAMUEL ABREU(SAPIENS)
Desfrute
Desfrute Me vi em seus braços, Tomada por sua loucura... O desejo ardente em seus olhos E o querer lascivo das suas mãos Me deixavam inquieta. Em meu corpo, depositava beijos Com a fome de um velho imundo. Seu suor, seu odor... Tudo me nauseava! Em meu interior havia nojo, Uma total antipatia. Meu ser o repudiava, E quanto mais o odiava Mais ele em mim, se invadia. Por um momento fingi Que o que me fazia era agradável. Enganei, Desvencilhei-me do verme Que se alimentava, feroz, de minha carne. Em minha mente, o anseio por ver seu sangue Se esvaindo por entre meus dedos. Cena que instantes depois Tornou-se real... Agora meus olhos cintilavam de prazer Ao vê-lo seco e estirado no chão... Sua vida, findada. Sua insanidade, acabada. Sua rigidez, Agora mansa e disciplinada Como nunca deveria ter deixado de ser! Agora, Me recomponho e admiro meu feito. Acompanho a cada dia sua putrefação. Agora, seu odor me é agradabilíssimo! Deleito-me a observar Seus músculos, seus ossos, Seus órgãos, seu cérebro Sendo, dia-a-dia, Roídos pelos ratos. Colônias de bactérias, insetos, Larvas, parasitas Enfeitam seu cadáver E muito me atraem...
Encantam meus sentidos!
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